Foto mostra Laís gestante grafitando parede com os filhos

Mães nas artes: conheça cinco artistas visuais para fortalecer

De bônus você ainda fica por dentro de reflexões importantíssimas que elas trazem em suas obras

Por Amanda Stabile

10|08|2023

Alterado em 10|08|2023

As mães estão em todas as profissões do mercado de trabalho e nas artes não é diferente. Por isso, separamos cinco artistas visuais que também são mães para você conhecer e apoiar. De bônus você ainda fica por dentro de reflexões importantíssimas que elas trazem em suas obras. Confira:

1

We’e’ena Tikuna

Nascida na aldeia da Terra Indígena Tikuna Umariaçu, no Amazonas, a ativista indígena We’e’ena Tikuna é, também, cantora, artista plástica, nutricionista e estilista. Em 2019, We’e’ena lançou sua grife de roupas na Brasil Eco Fashion Week. A artista tem também uma linha de bonecas indígenas, inspiradas no povo Tikuna.

2

Juliana Costa

Ativista ambiental, educadora e grafiteira, Juliana Costa é de Itaquera, zona leste de São Paulo (SP). Ela lidera o Lab Casa Cultural, espaço protagonizado por mulheres que dissemina cultura e arte.

3

Renata Felinto

Artista visual, pesquisadora, educadora, escritora, performer e ilustradora. Renata Felinto atua em diversas áreas das artes há mais de 20 anos. Seus trabalhos focam em temáticas relacionadas à identidade e gênero, como a série “Afro-Retratos”, que reuniu pinturas com referências a adornos femininos de variadas culturas para gerar reflexões sobre a identidade da mulher negra no Brasil.

4

Laís da Lama

Laís grafita desde 2007 nos muros da capital paulista. Moradora da zona leste de São Paulo (SP), ela também é estilista, artista visual e arte educadora. Fundadora da marca DA LAMA, a artista inspira suas peças na ancestralidade africana e na arte manual indígena brasileira.

5

Thaís Basílio

Nascida na Zona Norte do Rio de Janeiro, Thaís é pós- graduada em Linguagens Artísticas, Cultura e Educação no Instituto Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e mestranda de Linguagens Visuais Universidade Federal do Rio de Janeiro. A artista desenvolve uma pesquisa sobre o conceito de “corpos-máquina”, temáticas atravessadas pelas seguintes questões: gênero, raça e trabalho, automatização e fabricação de subjetividades, robotização do corpo, “algoritmização” da vida, e o devir negro pelo mundo.